O Comércio eletrônico ou e-commerce está em crescimento no Brasil e no mundo. Lojas on-line, compras coletivas e até brechós 2.0 fazem sucesso na web. Cada vez mais pessoas estão interessadas tanto em comprar e vender pela internet, quanto em saber o que se diz sobre um produto ou serviço na rede.
De acordo com pesquisa realizada pela Oh! Panel, encomendada pelo Mercado Livre (www.mercadolive.com.br) e realizada em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru), 58,9% das pessoas entrevistadas afirmaram buscar informações nas mídias sociais antes de realizar sua compra. Levando em conta só o Brasil, esse número aumenta para 61,4%, o maior índice entre os países participantes do estudo.
Quem nunca perguntou a um amigo, parente ou vizinho sobre algum produto antes de comprar? Quando as indicações são boas, a probabilidade de a pessoa comprar é maior. Até aí não há nenhuma novidade. Mas, com a popularização das redes sociais, essas “consultas” estão sendo feitas publicamente e isso está mudando as relações de comércio na internet.
A soma de e-Commerce (comercio eletrônico) com redes sociais é o que chamamos de “Social Commerce”. Essa união já está sendo usada como uma estratégia por algumas empresas, que criam espaços especializados. A proposta é conectar consumidores on-line, com a intenção de aumentar as vendas. Veja alguns exemplos de empresas que estão usando o s-commerce:
Amazon.com: Foi uma das pioneiras no Social Commerce, cedendo aos clientes da loja um espaço para recomendação dos produtos aos demais consumidores. Tem vendedor melhor que o próprio cliente? (http://www.amazon.com)
HP: Acreditando na paixão dos brasileiros pelos vídeos, a HP partiu rumo às mídias sociais com a criação do YouStore, a loja virtual da HP dentro do YouTube. A página conta com diversos vídeos demonstrativos de seus produtos, permitindo ao consumidor comentar e ler comentários do conteúdo apresentado. Para adquirir algum produto, basta um clique e o redirecionamento ao e-Commerce da empresa é feito facilmente. (http://www.youtube.com/lojahp)
byMK: Site de rede social que utiliza deste mesmo conceito, apesar de não realizar vendas. A partir dele, os usuários cadastrados trocam informações sobre marcas de moda e seus respectivos produtos. Não restam dúvidas que as opiniões deixadas nesta rede podem influenciar na decisão de compra destes consumidores. (http://www.bymk.com.br)
Bloompa: Plataforma social de compras que permite aos usuários cadastrados opinarem e buscarem recomendação, promovendo interação e influência na decisão de compra. Permite que as pessoas comentem sobre produtos e serviços, realize avaliações e também possibilita a criação de listas com produtos e serviços para compartilhamento com amigos. Uma curiosidade: o projeto surgiu a partir de um Trabalho de Conclusão de Curso em 2009 e teve sua operação iniciada em 2010. (http://www.bloompa.com.br)
E-commerce no Brasil
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No Brasil, são mais de 23 milhões de consumidores on-line.
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Em 2010 o comércio eletrônico brasileiro cresceu em 40% e obteve venda de R$ 14 bilhões.
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O varejo no meio on-line está crescendo 4 vezes mais rápido que o offline.
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Até 2013 o faturamento das vendas on-line deve chegar a R$ 31.210 bi!
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Os departamentos de eletrodomésticos, jogos e brinquedos, móveis e utensílios domésticos, cosméticos, alimentos, vestuário e eletrônicos podem sofrer um crescimento estimado na faixa de 99% a 151%.
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O Eletronic Commerce (Comércio Eletrônico) nada mais é que a venda de produtos, serviços e informações através da internet. Mas, a relação de compra e venda na rede pode ser mais complexa do que a vida real.
Este texto foi criado em parceria com os amigos Priscila Pinheiro (@PriMPinheiro), Natalia Lott (@natalialott), Renata Curcio (@renatinhacurcio), Flavia Crizanto (@flaviacrizanto) e Edson Caldas Jr. (@edsoncaldasjr) para a Edição #3 da Revista Mundo Cidade.
Crédito da foto: sxc.hu